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PROMETEU - RASCUNHOS À LUZ DO DIA de Jorge Silva Melo Com Paulo Claro, Isabel Muñoz Cardoso e Teresa Roby Fotografia Steve Stoer Luz Pedro Domingos e José Rui Silva Produção Pedro Caldas, Lucinda Loureiro e Sérgio Matos Assistência de produção João Meireles Encenação Jorge Silva Melo |
Estreia Festival Internacional de Teatro de Almada, 12 de Julho de 1996.
Teatro da Comuna, Fevereiro de 1997.
Neste texto não sabemos quem é Prometeu, o semi-deus. Otelo? Rosa Luxemburgo? Ou Estaline? Ou Eanes? Gramsci na cadeia? Boukharine condenando-se à morte? Bobby Sands? Ou... tu próprio e eu mesmo? Sabemos que roubou o fogo aos deuses para o dar os homens e eles não morrerem de frio, e cozinharem a comida. Mas há homens que ainda morrem de frio - e de fome tantos. Também esse fogo foi só para alguns - como as férias, os subsídios de férias, as casas, as escolas, os livros, os carros. O que neste texto nos perguntamos é se a história não podia ter sido feita de outra maneira: não podiam ter sido os homens, os próprios homens, nós mesmos, tu e eu quem roubava o fogo aos deuses. Em vez de agradecer a um simpático gigante que teve pena de nós e agora se lamenta, com a águia a comer-lhe o fígado. Durante uma semana, entre 25 de Abril e o 1º de Maio de 1974 eu pensei que esta história do fogo e dos deuses e dos homens podia finalmente ser pegada pela outra ponta da meada, pelos homens, simples homens. Não foi. Porquê?
[...]
Juro-vos que foi muito mais fácil escrever este texto e ensaiá-lo em 6 dias do que, por exemplo, conseguir uma confirmação dos Serviços da Câmara para a utilização do Teatro Taborda que, desde Dezembro de 95, tentamos obter para usar em Julho de 96 - e a resposta veio a 30 de Maio, quando já era demasiado tarde e eu próprio já escrevera a desistir. Foi então que apareceu o convite do Festival de Almada. Para virmos de casa às costas pensar convosco. Aqui estamos desde sábado passado, e tem sido bestial. Estas duas sessões de Rascunhos (chamemos-lhes: as "versões de Almada") são assim únicas. Irrepetíveis. Feitas para aqui.
Jorge Silva Melo
12 Julho 1996
Um poema-manifesto insurreccional de uma coerência a toda a prova e de uma lucidez quase insuportável. Só Zeus pode prever os caminhos que esta proposta prometaica de Jorge Silva Melo vai abrir ao teatro, o choque e o impacto que ela vai provocar.
Manuel João Gomes
Público, 13 de Julho de 1996
VEMO-NOS AO NASCER DO DIA de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
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DE NOITE, TODOS OS GATOS de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
A MÁQUINA HAMLET de 15 de Janeiro a 22 de Fevereiro |
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ÁJAX POR EXEMPLO a 18 de Janeiro |
3ª a Sáb. das 17h00 até ao final do espectáculo
Preços:
Normal | 10 Euros
Descontos | estudantes | – 30 | + 65 | Grupos >10 | Protocolos | Profissionais do espectáculo | Dia do espectador (3ª) - 6 Euros
No Teatro da Politécnica, Reservas | 961960281, 212473972, www.bol.pt, Fnac, Worten, CTT, El Corte Inglês, Pousadas da Juventude, Serveasy, Pagaqui. Para INFORMAÇÕES/RESERVAS: Ligue 1820 (24 horas).
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VIDAS ÍNTIMAS No Teatro Aveirense a 6 de Dezembro de 2019 Em Ponte de Lima, no teatro Diogo Bernardes a 14 de Dezembro de 2019 Na Póvoa de Varzim, no Cine-Teatro Garrett a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 11 de Janeiro de 2020 Em Santarém, no Teatro Municipal Sá da Bandeira a 18 de Janeiro de 2020 Em Braga, no Theatro Circo a 24 de Janeiro de 2020 Em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva a 6 de Fevereiro de 2020 Em Coimbra, no Convento S. Francisco a 8 de Fevereiro de 2020 Em Viana do Castelo, no Teatro Sá de Miranda a 15 de Fevereiro de 2020 Em Viseu, no Teatro Viriato a 21 e 22 de Fevereiro de 2020 No Teatro-Cine de Torres Vedras a 28 de Fevereiro de 2020 Em Torres Novas, no Teatro Virgínia a 29 de Fevereiro de 2020 No CCB – Centro Cultural de Belém de 4 a 9 de Março de 2020 |
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NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves Em Aveiro, no Teatro Aveirense de 6 de Dezembro de 2019 a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Teatro Muncipal Luísa Todi de 1 de Fevereiro a 1 de Março de 2020 |
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EM VOZ ALTA 14 de Dezembro de 2019 - Cancioneiro de Natal de David Mourão-Ferreira por Luís Lucas e Manuel Wiborg Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h30 |