A MATA de Jesper Halle
Tradução Pedro Porto Fernandes Com António Simão, Armando Luís, Bernardo Chatillon, Carla Galvão, Cecília Henriques, Flávia Araújo, Jéssica Anne, João Delgado, Leogizy Mary Gaspar, Maria João Pinho, Pablo Malter, Paulo Pinto, Pedro Carraca, Ricardo Batista, Ricardo Carolo, Rúdi Fernandes, Sandra Roque, Sara Moura, Sérgio Conceição e Diogo Correia Cenografia Inger Astrid Kobbevik Stephens Montagem Daniel Fernandes com o apoio de Rita Lopes Alves Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Apoio Musical Rui Rebelo Cenografia e Figurinos com a colaboração dos alunos de Ofícios do Segundo Ano do Chapitô - Ana Duarte, Carla Piedade, Cláudia Fiúza, Joana Estrela, João Leal, Luís Castro, Vera Petinga e Katty Barbosa Colaboradores Alexis Ricardo (Técnicas Circenses), Bernardo Gama (Expressão Corporal), Filipe Faísca (Figurinos), Helena Lapas (Costura), Jens Altheimer (Motricidade), João Martins (Acrobacia), Joaquim Ramalho (Cenografia), Karley Aida (Técnicas Circenses), Laura Boavida (Expressão Corporal), Miguel Ângelo (Adereços), Mónica Alves (Acrobacia), Paulo Cunha (Luminotecnia e Sonoplastia), Paulo Robalo (Desenho de Modelo), Raquel Nicoletti (Técnicas Circenses), Rute Dutra (Voz), Sandra Chaves (Modelação) e Susana Santos (Caracterização) Encenação Franzisca Aarflot assistida por Andreia Bento, João Meireles, Ricardo Carolo, Pedro Carraca e António Simão
Uma produção Artistas Unidos / Det Åpne Teater / Chapitô - integrada no Festival de Almada 2006 e com o apoio da Real Embaixada da Noruega (Tradução realizada com o apoio de Norske Dramatikeres Forbund e do Atelier Européen de la Traduction)
Estreia na Sala Experimental do Novo Teatro Municipal de Almada em 5 de Julho de 2006
No Teatro Municipal de Almada a partir de 3 a 14 de Outubro de 2007
O texto está editado no número especial 17 da Revista Artistas Unidos
Material para uma peça policial. Trata-se do abuso de uma criança, talvez um assassínio. A floresta pode ter sido o local onde este ocorreu, mas será, de qualquer das formas, o local metafórico da ocultação, da história perversa. Mas aquilo que, num verdadeiro policial, permite solucionar o enigma é escondido no palco, transformando-se em jogo de aventuras com impacto psicoterapêutico.
De facto, muitas das escolhas feitas num processo criativo (pelo menos o meu) são baseadas numa mistura de intuição, sonhos, sensações de pele e amor pelo ofício prático do dramaturgo. O que eu quero dizer e porque o digo de determinada maneira, isso não sei - ou pelo menos não o sei articular - pelo menos até o processo estar quase no fim.
Gosto de pensar que as minhas peças são como imagens. Num nível imediato há algo claro, brilhante, imediatamente reconhecível, talvez até divertido e engraçado, mas se olharmos com mais atenção para um nível mais profundo, o fundo destas imagens é algo bastante negro, talvez até melancólico, ou, como no caso de A Mata, horrível.
Quase sempre uso a minha vida como material bruto. Não só as experiências mais interiores, como as coisas pelas quais passei e como lidei com elas, mas coisas mais exteriores como sítios onde passei, a minha família, amigos, pessoas que conheci. Coisas que foram ditas e feitas. Isto também é verdade para A Mata onde usei as memórias da minha própria infância numa área suburbana nos arredores de Oslo no início dos anos sessenta. Muitas das personagens da peça são vagamente baseadas em amigos ou inimigos meus dessa altura, e toda a atmosfera é como me lembro da minha infância. Embora, que eu saiba, nenhum crime tenha sido cometido contra nenhum de nós.
Jesper Halle
A Mata de Jesper Halle é uma história cruel e poética sobre a infância, relacionada em vários aspectos com o universo de David Lynch.
Como encenadora, atrai-me que a peça combine humor, um forte sentido de humanidade com uma ambiência negra. Jesper Halle foi primeiro bem sucedido na área da comédia, sketches para televisão e escrita satírica, bem como na escrita para audiências jovens. Enquanto fazia estes trabalhos, começou a explorar realidades mais negras relaciononadas com abusos, doenças mentais e morte. As suas peças mais negras evoluíram no tempo de perturbantes, mas de alguma forma não resolvidas (The Lover inthe Woods), a mágicas (Wild Ducks) até A Mata, que na minha opinião é uma peça perfeita. É a primeira peça que combina totalmente o seu amor, sem comprometimentos, pelo lado mais negro da natureza humana com o seu sentido de humor preciso e caloroso.
O universo das crianças é, em muitos aspectos, parecido com o do circo - os jogos brincados pelas crianças encontram paralelo no universo circense. A Mata pode ser montado com sucesso em vários níveis de interpretação - e o circo é com certeza um deles.
A minha visão é a de uma performance de conjunto onde os elementos circenses estão integrados nas situações cénicas e na dramaturgia da peça. O elemento retrospectivo da peça, expresso nas vagas memórias dos adultos, irá delicadamente enquadrar a performance através da escolha de diferentes actores para representar as personagens adultas e as personagens criança.
Franzisca Aarflot
VEMO-NOS AO NASCER DO DIA de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
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DE NOITE, TODOS OS GATOS de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
3ª a Sáb. das 17h00 até ao final do espectáculo
Preços:
Normal | 10 Euros
Descontos | estudantes | – 30 | + 65 | Grupos >10 | Protocolos | Profissionais do espectáculo | Dia do espectador (3ª) - 6 Euros
No Teatro da Politécnica, Reservas | 961960281, 212473972, www.bol.pt, Fnac, Worten, CTT, El Corte Inglês, Pousadas da Juventude, Serveasy, Pagaqui. Para INFORMAÇÕES/RESERVAS: Ligue 1820 (24 horas).
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VIDAS ÍNTIMAS No Teatro Aveirense a 6 de Dezembro de 2019 Em Ponte de Lima, no teatro Diogo Bernardes a 14 de Dezembro de 2019 Na Póvoa de Varzim, no Cine-Teatro Garrett a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 11 de Janeiro de 2020 Em Santarém, no Teatro Municipal Sá da Bandeira a 18 de Janeiro de 2020 Em Braga, no Theatro Circo a 24 de Janeiro de 2020 Em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva a 6 de Fevereiro de 2020 Em Coimbra, no Convento S. Francisco a 8 de Fevereiro de 2020 Em Viana do Castelo, no Teatro Sá de Miranda a 15 de Fevereiro de 2020 Em Viseu, no Teatro Viriato a 21 e 22 de Fevereiro de 2020 No Teatro-Cine de Torres Vedras a 28 de Fevereiro de 2020 Em Torres Novas, no Teatro Virgínia a 29 de Fevereiro de 2020 No CCB – Centro Cultural de Belém de 4 a 9 de Março de 2020 |
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NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves Em Aveiro, no Teatro Aveirense de 6 de Dezembro de 2019 a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Teatro Muncipal Luísa Todi de 1 de Fevereiro a 1 de Março de 2020 |
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EM VOZ ALTA 14 de Dezembro de 2019 - Cancioneiro de Natal de David Mourão-Ferreira por Luís Lucas e Manuel Wiborg Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h30 |