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Tão Só o Fim do Mundo (Juste La Fin du Monde) de Jean-Luc Lagarce Tradução Alexandra Moreira da Silva Com José Airosa, Joana Bárcia, Américo Silva, Teresa Sobral e Fernanda Montemor Cenografia Jorge Martins Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Alberto Seixas Santos Assistência de Encenação Andreia Bento Construção de Cenário José Manuel Reis Uma produção Alberto Seixas Santos/Artistas Unidos |
Estreia Teatro Taborda a 6 de Janeiro de 2005
Teatro Municipal de Almada, 12 e 13 de Julho, integrado no Festival de Almada
Na Antena 2 - 1ª transmissão a 2 de Dezembro de 2008 - 21h00 no Espaço TEATRO SEM FIOS
O texto está publicado nos LIVRINHOS DE TEATRO, Volume 7 dos Artistas Unidos
Com Tão só o fim do mundo, Jean-Luc Lagarce retrata-se a si próprio neste homem que sabe que vai morrer. Quer voltar a ver os seus para lhes dizer, mas não consegue ultrapassar a barreira das relações convencionais, as pequenas intrigas, os rancores, os silêncios. Vai-se embora sem revelar o seu segredo.
Tão só o fim do mundo foi escrito por um homem que se sabia condenado. Provavelmente só quem está perto da morte pode ter uma tal preocupação com a justeza das palavras. Em Lagarce, não se trata de preciosismo, esta precisão é a sua escrita, exigente, rigorosa, não naturalista. Esta exigência formal ultrapassa a história da família e dá-lhe um lado universal, como todas as grandes obras literárias.
O teatro de Jean-Luc Lagarce é um teatro íntimo, nostálgico, humanista, mas com algum cinismo, onde as palavras contam a história, mas estão recheadas de suspensões, de silêncios, de ausências, de perdas. Pouco representado enquanto vivo, Jean-Luc Lagarce é agora um nome fundamental da dramaturgia contemporânea pela precisão da escrita, a sensibilidade e a justeza da narrativa.
Estamos perante a ausência, o regresso do não dito e da morte. Louis, um rapaz que sabe que vai morrer em breve, regressa a casa para uma visita que ele quer que seja definitiva. Encontra mãe, irmã, irmão e cunhada que não vê há dez anos. Mas os nós inextricáveis do círculo familiar, os ajustes de contas, o conflito entre os dois irmãos, farão com que Louis se vá embora sem nada ter dito.
L´Union de Reims
Não é uma peça realista, antes uma alegoria das relações do autor com o mundo e uma reflexão filosófica sobre a morte que chega, o silêncio e o remorso.
René Solis, Libération
No final de contas, desta visita de que ele tanto espera, os equívocos da mãe, as frustrações da irmã, o rancor do irmão e a ingenuidade da cunhada, farão com que nada fique. E ele volta a partir com o seu segredo, a morte programada ao fundo de um túnel.
Louis Lefevre, La presse de la Manche
A língua de Lagarce é bela, simples, sem qualquer ênfase. Não recorre a imagens. Há uma economia que lhe confere um tom lírico, sugere mais do que diz. E há um ritmo, uma musicalidade da palavra.
Raymonde Temkine, Europe
Há aqui uma reapropriação da palavra, nesta língua muito banal mas próxima da eloquência antiga.
Gilles Costaz Politis
Lagarce escreve sem recorrer a efeitos, numa língua simples e bela. Usa poucas palavras, sempre justas, sempre as mesmas como em Racine. Alguém vai morrer. É uma questão de tempo. A escrita também é uma questão de tempo: aqui é a palavra que toca a finados.
Frédéric Ferney, Le Figaro
É um estranho sorriso a música desta carta de adeus.
Odile Quirot, Nouvel Observateur
VEMO-NOS AO NASCER DO DIA de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
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DE NOITE, TODOS OS GATOS de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
3ª a Sáb. das 17h00 até ao final do espectáculo
Preços:
Normal | 10 Euros
Descontos | estudantes | – 30 | + 65 | Grupos >10 | Protocolos | Profissionais do espectáculo | Dia do espectador (3ª) - 6 Euros
No Teatro da Politécnica, Reservas | 961960281, 212473972, www.bol.pt, Fnac, Worten, CTT, El Corte Inglês, Pousadas da Juventude, Serveasy, Pagaqui. Para INFORMAÇÕES/RESERVAS: Ligue 1820 (24 horas).
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VIDAS ÍNTIMAS No Teatro Aveirense a 6 de Dezembro de 2019 Em Ponte de Lima, no teatro Diogo Bernardes a 14 de Dezembro de 2019 Na Póvoa de Varzim, no Cine-Teatro Garrett a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 11 de Janeiro de 2020 Em Santarém, no Teatro Municipal Sá da Bandeira a 18 de Janeiro de 2020 Em Braga, no Theatro Circo a 24 de Janeiro de 2020 Em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva a 6 de Fevereiro de 2020 Em Coimbra, no Convento S. Francisco a 8 de Fevereiro de 2020 Em Viana do Castelo, no Teatro Sá de Miranda a 15 de Fevereiro de 2020 Em Viseu, no Teatro Viriato a 21 e 22 de Fevereiro de 2020 No Teatro-Cine de Torres Vedras a 28 de Fevereiro de 2020 Em Torres Novas, no Teatro Virgínia a 29 de Fevereiro de 2020 No CCB – Centro Cultural de Belém de 4 a 9 de Março de 2020 |
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NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves Em Aveiro, no Teatro Aveirense de 6 de Dezembro de 2019 a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Teatro Muncipal Luísa Todi de 1 de Fevereiro a 1 de Março de 2020 |
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EM VOZ ALTA 14 de Dezembro de 2019 - Cancioneiro de Natal de David Mourão-Ferreira por Luís Lucas e Manuel Wiborg Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h30 |