A ESTALAJADEIRA de Carlo Goldoni Tradução Jorge Silva Melo Com Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Rúben Gomes, Maria João Falcão, Maria João Pinho, João Delgado e Tiago Nogueira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência Leonor Carpinteiro e João Delgado Encenação Jorge Silva Melo Co-Produção AU/TNSJ/ Centro Cultural de Belém com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo
No Teatro Nacional S. João de 15 de Fevereiro a 3 de Março de 2013
Em Leiria, Teatro José Lúcio da Silva, 7 de Março de 2013
Em Castelo Branco, Cine Teatro Avenida, 16 de Março de 2013
Em Almada, no Teatro Joaquim Benite, 4 a 7 de Abril de 2013
Em Coimbra, na OMT, 12 e 13 de Abril de 2013
No Teatro de Vila Real a 19 de Abril de 2013
Em Caldas da Rainha, CCC, 20 de Abril de 2013
Em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, 26 de Abril a 4 de Maio de 2013
Na Festa de Teatro/Setúbal, 5ª 29 Agosto de 2013
E vós, senhores, aproveitai de tudo o que vistes para vantagem e segurança dos vossos corações. E se alguma vez estiverdes numa ocasião de duvidar, quase a ceder, pensai nos artifícios que vistes. E lembrai-vos da Estalajadeira!
Carlo Goldoni, A Estajaladeira
Não é fácil saber que o mundo está a mudar. E Goldoni sabe-o, vai vendo o velho ruir, o novo afirmar-se, anota, anota sem fim, vê, tudo vai trazendo para o palco, gente, coisas, contratos, cadeiras, é uma sanguessuga da vida, o palco tem um íman a que ele se oferece. E o seu teatro, teatro novo, será a amável anotação deste tempo que passa, deste mundo que muda, teatro ele próprio em mudança, forma que se vai adequando à investigação e ela própria investigada.
Volto sempre a Goldoni, nasceu ali um teatro, nasceu um mundo.
Jorge Silva Melo
O texto está publicado no Teatro Escolhido de Carlo Goldoni nos Livros Cotovia.