A FELICIDADE de Jorge Silva Melo

A FELICIDADE

A FELICIDADE (c.m.)
com Fernando Lopes, Pedro Gil e Miguel Borges Imagem José Luis Carvalhosa Som Armanda Carvalho Mistura de som Miguel Martins Montagem Vitor Alves Assistente de realização João Pinhão, Produção Manuel João Aguas e João Matos, Realização Jorge Silva Melo uma produção Artistas Unidos com o apoio financeiro de ICA/MC co-financiamento RTP

No Festival de Curtas-Metragens de Vila do Conde a 10 de Julho de 2008
Em Portimão (FICA) a 4 de Maio de 2009
Em Badajoz (FICB) a 16 de Maio de 2009 (Prémio de Melhor Interpretação para Fernando Lopes)
No Festival de Huesca 7 de Junho de 2009
Na Turquia (Festival de Adana) a 12 de Junho de 2009
No Festival de Toronto 18 de Junho de 2009
Estreia no Cinema City Classic Alvalade a 23 de Julho de 2009
www.medeiafilmes.pt
No Festival Internacional de Milão a 20 de Setembro de 2009
No Cineclube de Faro, 30 de Julho de 2010
No Cineclube de Viana do Castelo, 2 de Setembro de 2010

A FELICIDADE

No Festival Internacional de Milão a 20 de Setembro de 2009 Um pai e um filho. O pai terá setenta anos, o filho pouco mais de vinte. O filho leva o pai ao hospital. Na rádio, música clássica. O Exsultate, Jubilate de Mozart cantado por Teresa Stich Randall. Nem o pai sabia que o filho gostava de música clássica, nem o filho sabia que aquela seria a última conversa que teria com o pai.
Mas Mozart pede que as almas se alegrem, que os homens rejubilem.
Jorge Silva Melo

Notas:
O moteto Exultate, Jubilate, K. 165, foi escrito em 1773 em Milão, Itália, para o famoso castrato Venancio Rauzzini. Muito cantado em concertos de lied com orquestra, é particularmente amada pelos melómanos a interpretação de Teresa Stich-Randall que o cantou em Lisboa, em 1971, no São Carlos. Há inúmeras gravações.

Exultai, rejubilai,
Ó vós, almas bem-aventuradas!
Suaves cânticos entoando,
Ao vosso canto respondendo,
Comigo os céus ressoam.

Brilha o dia em torno, já sumiram nuvens e procelas;
Uma inesperada quietude para os justos nasceu.
Por todo o lado reinava a noite obscura;
Levantai-vos por fim em alegria, vós que ainda estáveis com receio,
E, jubilosos, à aurora venturosa
Ramos e lírios às mãos cheias ofertai.

Aleluia,
Aleluia, aleluia.

(tradução literal amavelmente feita por Aires do Nascimento)