Nasceu em Bolzano em 1938, morreu em Turim em 2020. Pintor auto-didacta decide, já depois dos cinquenta anos e sem saber bem porquê, começar a escrever para teatro. Os seus primeiros trabalhos Stabat Mater e Paixão Segundo João ganharam o prémio Riccione, um importante prémio de escrita teatral. Em seguida escreveu Vésperas da Virgem Santíssima e Brilharetes. Estes quatro trabalhos foram originalmente encenados por Cherif e receberam o prémio UBU em 1998, prémio que voltou a ser concedido a Tarantino (pelos Quatro Actos Profanos, em 2010). Escreveu Materiali per Una Tragedia Tedesca que repete a vitória do Riccione em 1997 e também a do prémio UBU já em 2000. Ainda em 2000, escreve Stranieri para o CSS de Udine. Entre 2000 e 2005 escreveu La Casa de Ramallah, La Pace, Trattato di Pace, Non é che Un Piccolo Problema. Para os Artistas Unidos, escreve A Coxa Vai Parir Mas o Bebé Quer Lá Saber de Nascer, integrado no espectáculo Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices (em homenagem a Harold Pinter), levado à cena em 2004. Tto. Entretanto, Tarantino passou a ter um grande reconhecimento quer em Itália quer em França, onde é montado com regularidade. Os seus textos mais recentes são Gramsci em Turi sobre os anos de prisão do grande teórico marxista, Cara Medeia, publicados na Ubulibri e Barrabás.
Do autor nos Livrinhos de Teatro:
Stabat Mater/ A Paixão Segundo João (nº11)
Vésperas da Virgem Santíssima/ Brilharetes (nº22)
A Paz e outros textos (nº55) (contém também os textos Tratado de Paz/ Exéquias Solenes)
Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices (nº Especial com o texto A Coxa Vai Parir Mas o Bebé Quer Lá Saber de Nascer)
Nas Revistas Artistas Unidos:
A Casa de Ramallah (Revista nº 11)
O homem nunca se basta a si próprio – Entrevista ao autor (Revista nº 12)
“São os tristes, os vis, os oprimidos” – António Tarantino na capela das Mónicas – por Jorge Silva Melo (Revista nº 18)
Escrever só quando é necessário, quando a coisa tem de ser escrita – Conversa com o autor (Revista nº 18)
Profano e Sagrado – por José Tolentino Mendonça (Revista nº 18)
O caso Tarantino – por Elena De Angeli (Revista nº 18)
Com os Artistas Unidos:
2004 – OS TEATROS QUE VÊM DE ITÁLIA , leitura pública de A Casa de Ramallah dirigida por João Meireles (Festival de Almada, 2004).
2005 – CONFERÊNCIA DE IMPRENSA E OUTRAS ALDRABICES com o texto A Coxa Vai Parir Mas o Bebé Quer Lá Saber de Nascer, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro Nacional D. Maria II).
2006 – PAIXÃO SEGUNDO JOÃO de Antonio Tarantino, encenação de Jorge Silva Melo (Convento das Mónicas); STABAT MATER de Antonio Tarantino, encenação de Jorge Silva Melo (Convento das Mónicas).
2011 – BRILHARETES (Lustrini) de Antonio Tarantino, um espectáculo de João de Brito e Tiago Nogueira com a colaboração de Jorge Silva Melo (Centro Cultural do Cartaxo).
2013 – A PAZ de Antonio Tarantino com a colaboração de Jorge Silva Melo (Teatro da Politécnica).
2014 – A CASA DE RAMALLAH de Antonio Tarantino, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro da Politécnica).