As Cinzas de Pasolini
Leitura de poesias de Pier Paolo Pasolini pelos Artistas Unidos
Nas traduções de Maria Jorge Figueiredo e Carlos Garcia
Por Jorge Silva Melo, Sylvie Rocha, Sofia Correia, José Airosa e Pedro Marques
Na Livraria da Praça (Viseu) a 11 de Fevereiro de 2006
No TAGV (Coimbra) a 16 de Fevereiro de 2006
Na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão a 18 de Fevereiro de 2006
No Rivoli Teatro Municipal a 10 de Março de 2006
Na Culturgest (Lisboa) a 2 de Abril de 2006
“E agora regresso a casa, cheio daqueles anos
tão novos que nunca poderia pensar
sabê-los velhos numa alma”
trad.: Maria Jorge Vilar de Figueiredo
(Assírio & Alvim)
“…não se poderá negar que uma determinada forma de sentir qualquer coisa se repete, idêntica, na leitura de alguns dos meus versos e em algumas das minhas filmagens”, escrevia Pasolini. E que significam, neste seu permanente envio à poesia, as falas das suas personagens nas tragédias que em verso escreveu? Poderíamos dizer que o teatro de Pasolini nasce no momento em que personagens diferentes se apoderam da sua língua.” Nessa altura só conseguia escrever versos atribuídos a personagens”, diz.
Na altura em que, um pouco por todo o lado, o Teatro da Palavra de Pier Paolo Pasolini volta a ocupar os palcos, é tempo de ver como essa palavra nasceu e viria a informar a sua poesia, a que ele próprio diz não ver razão para apor a palavra fim.