Estreou-se no Teatro ABC em 1964. Trabalhou em todos os teatros do Parque Mayer, tendo sido co-fundador da Companhia de Teatro Popular em conjunto com José Viana e também co-fundador da Companhia de Teatro Adoque. Integrou ainda a companhia do Teatro Maria Matos e participou em espectáculos do Teatro Nacional D. Maria II. No Teatro Aberto participou em O Caso da Mãozinha Misteriosa de Augusto Sobral e Ary dos Santos (encenação de Rui Mendes), Crónica do Fabuloso Fagundes de Sttau Monteiro, Andorra de Max Frisch, Corpo-Delito na Sala de Espelhos de José Cardoso Pires (encenação de Fernando Gusmão), O Chá dos Generais de Boris Vian. Na Companhia de Teatro de Almada, cujo elenco integrou entre 1983 e 1989, interpretou textos de Virgílio Martinho, Michael Bulgakov, Camilo Castelo Branco, Molière, Camus. Na televisão interpretou inúmeros papéis, nomeadamente em textos de Lope de Vega, Dürrenmatt, Namora, Eça de Queiroz, Eugene O’Neill, Carlos Selvagem, Henrique Santana, Camilo Castelo Branco. Tem inúmeras participações no cinema desde que se estreou em Os Pássaros de Asas Cortadas de Artur Ramos. Em 1985 foi-lhe atribuído o Prémio da Crítica (ex-aequo com Luís Miguel Cintra) pelo seu trabalho em O Capote de Gógol (encenação de Joaquim Benite). Faleceu a 10 de Agosto de 2014.
Nos Artistas Unidos:
2004 – O NOSSO HÓSPEDE de Joe Orton, encenação de Manuel João Aguas (Teatro Taborda).