COMEMORAÇÃO de Harold Pinter Tradução José Maria Vieira Mendes Com Alexandra Viveiros, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Pedro Carraca, Sílvia Filipe, Sylvie Rocha, Tiago Matias, Vânia Rodrigues Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo Assistência de encenação João Miguel Rodrigues e Alexandra Viveiros
Co-produção Artistas Unidos/ CCB/ Teatro Municipal de Almada
O QUARTO de Harold Pinter Tradução Pedro Marques Com Lia Gama, João Miguel Rodrigues, Cândido Ferreira, João Meireles, Sylvie Rocha, Carlos Paca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo Assistência de encenação Alexandra Viveiros, João Miguel Rodrigues
Co-produção Artistas Unidos/ Teatro Municipal de Almada
Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha a 4 e 5 de Junho de 2010
No Teatro Municipal de Almada a 9 de Junho de 2010
O textos estão editados em Teatro I e Teatro II de Harold Pinter (Relógio de Água)
COMEMORAÇÃO
EMPREGADO O pato é para quem?
LAMBERT O pato é para mim.
JULIE Não é nada.
LAMBERT Não é nada. Então é para quem?
JULIE Para mim.
Três casais jantam no restaurante mais caro da cidade. E inicia-se um diálogo que será uma teia complexa de temas mais terríveis. Uma autêntica guerra de palavras. Um mundo de dinheiro novo, ostentatório, o mundo do capitalismo mais feroz.
O QUARTO
ROSE Olhei pela janela agora mesmo. Para mim chega. Não se vê vivalma. Ouves o vento?
Nunca vi ninguém. Quem é? Quem é que vive lá em baixo?
A primeira peça de Harold Pinter, escrita em 1957. Rose fala com o marido, Bert Hudd, enquanto lhe serve o pequeno-almoço. Ele está absorto noutras coisas. A vida quotidiana num mundo ameaçado, a deslizar, na fronteira indecisa da realidade. Um pesadelo?