Nasceu em 1966 em Edimburgo. Vive e trabalha em Glasgow. A sua primeira peça, Facas nas Galinhas, foi estreada em 1995, uma co-produção do Bush Theatre e Traverse Theatre, com encenação de Philip Howard e rapidamente obteve sucesso nos mais importantes palcos europeus. “Nunca tinha ido ao teatro, não tinha dinheiro”, declarou Harrower, que ganhava a vida como estafeta e a lavar pratos. A sua segunda peça, Matem os Velhos Torturem-lhes as Crias estreou em 1999 (encenação de Philip Howard) também no Traverse Theatre e nasceu de uma vontade de “escrever uma peça sobre a Escócia”. É autor de várias adaptações, tais como The Chrysalids, a partir do romance de John Wyndham em 1999, Seis Personagens à Procura de Um Autor de Pirandello, Ivanov de Tchekhov, Woyzeck de Büchner, Maria Stuart de Schiller, O Inspector de Gogol, A Alma Boa de Zé-Chuão de Brecht, Contos do Bosque Vienense de Horváth, entre outras. Assinou as versões inglesas de A Rapariga no Sofá e de Lilás de Jon Fosse. Em 2003 estreou Dark Earth no Traverse Theatre, e em 2005 obteve enorme sucesso com Blackbird produzida pelo Edinburgh International Festival, e dirigida por Peter Stein com carreira posterior no West End de Londres (Olivier Award para melhor peça do ano) e nas principais capitais. Blackbird foi produzida no Teatro Nacional D. Maria II em 2010, com direcção de Tiago Guedes. Em 2008, Harrower escreveu 365, dirigida por Vicky Featherstone, e, em 2009, Sweet Nothings. De 2011 são três peças, Daylong, Calum´s Road e Slow Air que estreou no Tron Theatre de Glasgow com direcção sua. David Harrower esteve em Lisboa, onde assistiu a uma representação de Facas nas Galinhas n’ A Capital em 12 de Janeiro de 2001. Facas nas Galinhas foi produzida no Teatro dos Aloés em 2009, com encenação de José Peixoto
Noutros Editores:
Blackbird (Bicho do Mato)
Nas Revistas Artistas Unidos:
Há um segredo no coração de cada cena (Revista nº 4)
Facas nas Galinhas (Revista nº 4)
Matem os Velhos Torturem-lhes as Crias (Revista nº 6)
Presença (Revista nº 6)
O Teatro que veio da Escócia: Mesa redonda n’a Capital durante as leituras de teatro escocês contemporâneo (com o autor e Katherine Mendelsohn, Stephen Greenhorn, David Greig e Duncan McLean) (Revista nº 7)
Nos Artistas Unidos:
2000 – FACAS NAS GALINHAS um trabalho de Joana Bárcia, Paulo Claro e Américo Silva com a colaboração de Jorge Silva Melo (Glória do Ribatejo / A Capital Teatro Paulo Claro)
2001 – LEITURAS O TEATRO QUE VEM DA ESCÓCIA
2002 – SEMINÁRIO DO TRAVERSE THEATRE