DISCO PIGS de Enda Walsh

Disco Pigsd

DISCO PIGS de Enda Walsh Tradução Joana Frazão Com Cecília Henriques e Pedro Carraca  Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires e Dinis Neto  Direcção de Produção Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação Franzisca Aarflot assistida por Paulo Pinto

Na Sociedade Guilherme Cossoul a partir de 26 de Outubro de 2007
No Det Åpne Teater em Oslo nos dias 29 e 30 de Janeiro

O texto está editado na Revista Artistas Unidos nº 13

Pig e Runt nascem no mesmo dia, no mesmo hospital, com uma diferença de segundos. Gémeos em tudo menos no sangue. Inseparáveis desde a nascença, são quase telepáticos. Unha e carne, não precisam de mais ninguém. Habitam um mundo delicado, insular e perigoso em que são eles quem estabelece as regras e onde falam uma língua própria. São também parceiros no crime, com uma sede de ousadia, exploração e destruição.

Mas a alguns dias de fazerem dezassete anos, o equilíbrio perfeito do seu mundo começa a desfazer-se. O despertar da sexualidade de Pig e os seus crescentes ciúmes começam a ameaçar o universo particular de ambos. Incapaz de enfrentar a perda de Runt, a natureza imprevisível de Pig condu-lo numa espiral descontrolada de violência e destruição. Os inseparáveis estão a ponto de se separarem. Só sobreviverá aquele que conseguir libertar-se.

É uma mistura de diferentes histórias, mas refere-se, fundamentalmente, à minha relação com a minha namorada na altura e à forma como esta acabou” diz Enda Walsh. “ Se calhar é um bocado piroso, mas será comovente para quem quer que já se tenha sentido tramado e abandonado”.