Nasceu em 1929 em Eppendorf e morreu em Berlim a 30 de Dezembro de 1995. Com 19 anos participa num concurso de peças radiofónicas. Em 51, ao contrário da família, fica na RDA; conhece Brecht. Escreve, com Inge Müller, O Fura-Tabelas e A Correcção (proibida depois do ensaio geral, reescrita, proibida de novo e finalmente autorizada). Em 59 é dramaturgo no Teatro Máximo Gorki. Em 1961, depois de proibida a encenação de A Emigrante ou A Vida No Campo em Berlim-Leste, Heiner Müller é expulso da Associação dos Escritores. Em 1965, A Construção recebe duras críticas e é abandonado o projecto de encenação. Como consequência das proibições e expulsões, o trabalho de Müller que se segue abandona o presente. No lugar da análise directa das estruturas da Alemanha Oriental, aparecem metáforas míticas e históricas. É por esta altura que trabalha sobre temas da antiguidade grega (Homero, Ésquilo e Sófocles), que traduz Shakespeare, Molière, Tchekov, Pogodin e Césaire e que escreve libretos para Paul Dessau. Desta fase são Filoctetes (1958/64), Hércules (1964), Édipo Tirano (1966) e Os Horácios (1968).
Do autor Noutros Editores:
Germânia 3 (Cotovia)
A Missão (a páginas tantas)
Nos Artistas Unidos:
1998 – A QUEDA DO EGOÍSTA JOHANN FATZER encenação de Jorge Silva Melo (Teatro Variedades).
2000 – Leituras de AJAX POR EXEMPLO, O BLOCO DE MOMMSEN e A MORTE DE SÉNECA por Jorge Silva Melo (A Capital Teatro Paulo Claro).
2002 – FILOCTETES encenação de Jorge Silva Melo (A Capital Teatro Paulo Claro).