JOSÉ RAPOSO

FOI ASSIM de Jon Fosse

É actor, dobrador e produtor. Nasceu a 3 de Fevereiro no Dundo em Angola. Veio para Portugal, em 1976, para Lisboa. Fez uma audição para o Teatro Ádòque, onde fez o seu primeiro trabalho profissional aos 18 anos. Integrou a companhia onde começou por fazer teatro infantil com Francisco Nicholson. Participou em peças como O Processo de Jesus, de Diego Fabri no Teatro da Trindade, Volpone de Ben Jonson, no Teatro Aberto, O Último dos Marialvas de Neil Simon, na Casa da Comédia, Os Portas de John Godber, no TNDMII, entre outras. Em encenações de José Carretas protagonizou Malaquias, de Manuel de Lima, no TNDMII e no Teatro da Comuna, e participou em Bolero, de José Carretas e Manuel Cintra, no Teatro Villaret. Foi dirigido por Jean Jordheuil em Germânia 3, de Heiner Müller (CCB). Fez ainda teatro musical, participando em Annie de Thomas Meehan, sob a direcção de Armando Cortez, no Teatro Maria Matos. Fez teatro de revista no Teatro Maria Vitória, Teatro Variedades, Teatro ABC, entre muitos outros. Criou, com Maria João Abreu, a produtora “A Toca dos Raposos”, em 1998, com a qual fez o espectáculo Isto Vai Com Elas, e co-produziu com Hélder Freire Costa, Ó Troilaré, Ó Troilará, Mulheres ao Poder, Tem a Palavra a Revista, A Revista é Linda!, e Já Viram Isto?!…. Com Óscar Branco, co-produziu O Estádio da Nação, e com a Media Capital Entertainment, Alberto e as Borboletas de Francisco Nicholson e Armando Cortez e As Taradas de Eduardo Damas. Em 2003, participou no espectáculo Cada Dia a Cada Um a Liberdade e o Reino, dirigido por Jorge Silva Melo, e trabalhou com Filipe La Féria em A Rainha do Ferro Velho, Um Violino no Telhado, e A Gaiola das Loucas. Faz televisão, integrando o elenco de várias novelas e séries, e entrou em telefilmes de realizadores como Ruy Guerra, Tiago Guedes e Rita Nunes. Actor regular no cinema, participou em mais de 20 filmes, como Aqui na Terra de João Botelho, Sapatos Pretos, Ganhar a Vida e Noite Escura de João Canijo, Os Mutantes de Teresa Villaverde, Corte de Cabelo de Joaquim Sapinho, Viúva Rica Solteira Não Fica de José Fonseca e Costa, Senhor Jerónimo de Inês de Medeiros, Camarate de Luís Filipe Rocha, A Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso, Filme da Treta de José Sacramento, Embargo de António Ferreira, entre outros. Ganhou o Globo de Ouro e o Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno como melhor actor de teatro, pelo musical Um Violino no Telhado, em 2009, Prémio Sophia de Melhor Actor Secundário de Cinema (2018), Melhor Actor Secundário de Cinema do Festival Caminhos do Cinema Português (2017) por São Jorge, Prémio Áquila, na categoria de Cinema – Melhor Actor Secundário, com O Leão da Estrela (2016), Globo de Ouro (Portugal) com o grupo Teatro Praga, de Melhor Peça/Espectáculo, com Tropa Fandanga (2015). Em 2022, recebeu da Câmara Municipal de Lisboa a Medalha Municipal de Mérito Cultura, no aniversário do 100º aniversário do Parque Mayer.

Nos Artistas Unidos:
2003
CADA DIA A CADA UM A LIBERDADE E O REINO, montagem de textos de Pedro Marques e Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Sala do Senado da Assembleia da República).
2023
FOI ASSIM de Jon Fosse, encenação de António Simão (Teatro da Politécnica).