JUAN MAYORGA

Juan Mayorga

Nasceu em 1965 em Madrid. Licenciado em filosofia e matemática, dedicou-se à filosofia da história e da estética. A sua tese de doutoramento intitula-se A Filosofia da História de Walter Benjamin e aborda as obras de Walter Benjamin, Ernst Jünger, Georges Sorel, Donoso Cortés, Carl Schmitt e Franz Kafka. É membro do grupo de investigação O Judaísmo. Uma Tradição Esquecida na Europa do Instituto de Filosofia do Conselho Superior de Investigação Científica. Publicou em 2003 (edições Anthropos de Barcelona) o ensaio Revolución Conservadora y Conservación Revolucionaria. Política y Memoria en Walter Benjamin. É autor de vários textos sobre Lope de Vega, Artaud, Dürrenmatt, Heiner Müller, Valère Novarina e José Sanchis Sinisterra, entre outros. É membro do conselho de redacção da revista Primer Acto. Ensina dramaturgia e história das ideias na Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid. Frequentou os seminários de dramaturgia dirigidos por Marco António de la Parra e José Sanchis Sinisterra, assim como a Royal Court Theatre International Summer School de Londres em 1998. Do seminário dirigido por Marco Antonio de la Parra em 1992, nasceu um pequeno grupo de autores madrilenos – José Ramón Fernández, Luis Miguel González Cruz, Raúl Hernández, Juan Mayorga – fundadores do colectivo El Astillero em 1994. Guillermo Heras participa igualmente nesta aventura Mayorga começa a dedicar-se à escrita teatral em 1989, ano em que é nomeado para o prémio Marqués de Bradomín por Siete hombre buenos. Estreou ou publicou os seguintes textos para teatro: Siete hombres Buenos (1989), Más ceniza (1992), O Tradutor de Blumemberg (1994-2000), Concierto Fatal de la Viuda Kolakowski (1994), El hombre de Oro (1996), El Sueño de Ginebra (1996), El Jardín Quemado (1998), La Mala Imagen (1997), Legión (1998), La Piel (1998), Amarillo (1998-2000), El Crack (1998), Angelus Novus (1999), Cartas de Amor a Stalin (1998), La Mujer de Mi Vida (1999), BRGS (2000), El Gordo y el Flaco (2001), La Mano Izquierda (2001), Una Carta de Sarajevo (2001), Encuentro en Salamanca (2002), La Biblioteca del Diablo (2001), Camino del Cielo (2002), El Buen Vecino (2002), Sonámbulo (A partir de Sobre los Ángeles, de Rafael Alberti; 2003), Animales Nocturnos (2003) e Tres Anillos (2004) Himmelweg (Camino del cielo) (2003), Ultimas Palabras de Copito de Nieve (2004), Hamelin (2004), La paz perpetua (2007), La tortuga de Darwin (2008). Co-autor, com Juan Cavestany, de Alejandro y Ana, Lo que España no Pudo Ver del Banquete de la Boda de la Hija del Presidente (2003) Traduziu e adaptou A Visita da Velha Senhora de Friedrich Dürrenmatt, (2000); O Monstro dos Jardins de Calderón (2000), A Dama Boba de Lope (2002) Nathan, O Sábio, de Lessing (2003.), Platonov de Tchekhov, Rei Lear de Shakespeare, Fedra de Racine, Woyzeck de Büchner. Entre outros prémios recebeu o Premio Nacional de Teatro em 2007, o Premio Valle-Inclán, em 2009, o Prémio Max na categoria de Melhor Autor (2006, 2008 e 2009) e de melhor adaptação (2008). A sua obra foi lançada na Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, Colômbia, Coréia, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Equador, EUA, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, México, Noruega, Peru, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia, Suíça, Ucrânia, Uruguai e Venezuela, tendo sido traduzida para o alemão, árabe, búlgaro, catalão, coreano, checo, dinamarquês, esperanto, francês, galego, grego, húngaro, Inglês, italiano, norueguês, polaco, português, romeno, russo, servo-croata e turco.

Do autor nos Livrinhos de Teatro:
Caminho do Céu/ O Jardim Queimado / Animais Nocturnos (nº 12)
Hamelin (nº 20)
O Rapaz da Última Fila / Palavra de Cão / Bucha e Estica (nº 30)
Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices
(Nº Especial com o texto Departamento de Justiça)

Noutros Editores:
Cartas de Amor a Stalin
(Campo das Letras)

Nas Revistas Artistas Unidos:
Se escrevo teatro é para que a minha palavra não seja a última – entrevista com Juan Mayorga por Francisco Frazão e Jorge Silva Melo (Revista nº 10)
Para assaltar a memória – comentário interrompido sobre o Teatro de Juan Mayorga por Xavier Puchades (Revista nº 10)
Teatro e verdade – por Juan Mayorga (Revista nº 10)
O Tradutor de Blumemberg (Revista nº 10)
Conversas com Juan Mayorga (Revista nº 19)
Compromisso e Estética na Dramaturgia Espanhola Contemporânea – por Guillermo Heras (Revista nº 19)
O Teatro da Incerteza de Juan Mayorga – por Luís Henriques (Revista nº 20)

Nos Artistas Unidos:
2005
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA E OUTRAS ALDRABICES de Harold Pinter, Antonio Tarantino, Arne Sierens, Antonio Onetti, Davide Enia, Duncan McLean, Enda Walsh, Finn Iunker, Irmãos Presniakov, Jon Fosse, José Maria Vieira Mendes, Jorge Silva Melo, Juan Mayorga, Letizia Russo, Marcos Barbosa, Miguel Castro Caldas, Spiro Scimone, uma canção de Boris Vian e outros ainda, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro Nacional D. Maria II).
2007
HAMELIN de Juan Mayorga, encenação colectiva (Convento das Mónicas).
2008
ÚLTIMAS PALAVRAS DO GORILA ALBINO de Juan Mayorga (Convento das Mónicas).
2010
O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA (Antena 2).
2012O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA de Juan Mayorga, coordenação João Miguel Rodrigues (Teatro da Politécnica).