MISTERMAN de Enda Walsh

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MISTERMAN de Enda Walsh Tradução Nuno Ventura Barbosa Encenação, interpretação e versão cénica Elmano Sancho Assistência de encenação Luciana Ribeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Alexandre Coelho Espaço Sonoro Pedro Costa Apoio Vocal Natália de Matos Vozes Andreia Bento, António Simão, Filipa Duarte, João Meireles, Jorge Silva Melo, Luciana Ribeiro, Mirró Pereira, Mónica Lage da Cunha, Nuno Miranda e Pedro Carraca Design gráfico Sílvia Franco Santos Co-produção Culturproject / Artistas Unidos M16

Projecto Apoiado pela DGArtes

Na Comuna – Teatro de Pesquisa de 18 a 27 de Setembro de 2014
Em Beja, Pax-Julia Teatro Municipal, a 25 de Março de 2015
Em Évora, Teatro Garcia de Resende, a 26 de Março de 2015
Em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida, a 27 de Março de 2015
Em Torres Vedras, no Teatro-Cine de Torres Vedras, a 28 de Março de 2015
Em Bragança, no Teatro Municipal de Bragança, a 1 de Abril de 2015
Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, a 10 e 11 de Abril de 2015
No Teatro da Politécnica de 17 a 27 de Junho de 2015
Em Setúbal, no Auditório da Escola Secundaria Sebastião da Gama, a 23 de Agosto de 2015
No Rio de Janeiro, OI Futuro Flamengo a 29 e 30 de Agosto e de 3 a 6 de Setembro de 2015
Na Póvoa do Varzim, no Cine-Teatro Garrett, a 2 de Outubro de 2015
Em Coimbra, no Teatro Académico Gil Vicente, 19 de Fevereiro de 2016
Em Torres Novas, no Teatro Virgínia, 20 de Fevereiro de 2016
No Porto, no Mosteiro São Bento da Vitória, 4 e 5 de 2016

“Olho para baixo, para Inishfree. Vejo a sua alma branca, pura, ser manchada pelo mau. Vejo a bondade a ser escorraçada dos rostos das pessoas. Mas o anjo bom vai fazer com que isso mude. A minha luz brilhante de bondade vai fazer o puro crescer de novo. E Deus coloca a sua mão à volta do meu ombro. E eu e Deus sorrimos e olhamos para baixo, para Inishfree.
“Vai ser um lugar tão bonito, Senhor, um lugar tão bonito”.”
Enda Walsh, Misterman

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Thomas, um homem de 33 anos, vive com a mãe incapacitada numa aldeia chamada Inishfree. Sai todos os dias de casa, munido de uma agenda, para inspeccionar o comportamento dos habitantes da aldeia e assegurar o cumprimento dos valores morais e éticos. Tem a convicção de que se trabalhar muito poderá salvar o mundo, erradicar o pecado e sentar-se ao lado de Deus. Encontra-se escondido num depósito abandonado no campo desde o trágico acontecimento. Está só, fechado e com alguns objectos indispensáveis: a farda do pai e gravadores antigos de fita magnética.
Há uma atmosfera de violência iminente e constante contra um mundo que não o entende, violência contra um homem que não entende o mundo que o rodeia.