MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller

MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE DE Arthur Miller_fotografia de Jorge Gonçalves (34) - para a pág. Espectáculo

MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Sara Inês Gigante / Rita Rocha Silva / Nídia Roque, Vânia Rodrigues / Ana Amaral / Raquel Montenegro, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos, TNDM, TNSJ M12

Em Portalegre, no Centro de Artes do Espectáculo a 23 de Abril de 2021
Em Lisboa, no CCB de 6 a 15 de Agosto de 2021
No Cartaxo, no Centro Cultural do Cartaxo a 4 de Setembro de 2021
Em Bragança, no Teatro Municipal de Bragança a 16 de Setembro de 2021
Em Ponte de Lima, no Teatro Diogo Bernardes a 1 de Outubro de 2021
Em Portimão, no Teatro Municipal de Portimão a 16 de Outubro de 2021
Na Guarda, no Teatro Municipal da Guarda a 30 de Outubro de 2021
Em Santarém, no Teatro Sá da Bandeira – Cancelado
No Teatro Nacional D. Maria II de 1 de Junho a 5 de Junho (sessões de 26 a 29 de Maio canceladas) de 2022

Happy  Tudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele.
Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante

Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.

© Jorge Gonçalves

É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller.
Jorge Silva Melo