NIKIAS SKAPINAKIS: O TEATRO DOS OUTROS de Jorge Silva Melo

Nikias

NIKIAS SKAPINAKIS: O TEATRO DOS OUTROS
Realização Jorge Silva Melo, Imagem José Luis Carvalhosa, Som Armanda Carvalho e Emídio Buchinho, Montagem Vitor Alves, Produção Manuel João Aguas, uma produção Artistas Unidos/RTP (60 minutos)

Estreia na RTP2 no dia 12 de Outubro de 2007
Na Galeria Fernando Santos (Lisboa) – 27 de Outubro, 3 e 10 de Novembro de 2007
Na Galeria Fernando Santos (Porto) – 24 de Novembro, 1, 8 e 15 de Dezembro de 2007
Na 2ª Mostra do Documentário Português – PANORAMA – 16 de Fevereiro de 2008, 18h00
(cinema São Jorge)
Na Cinemateca Portuguesa – 14 de Maio de 2009
Na FNAC Chiado a 7 de Junho de 2009
Na 1ª mostra de vídeos – Armazém das Artes (Alcobaça) a 19 de Setembro 2009
Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa a 22 de Outubro de 2009, numa organização do IHA / Estudos de Arte Contemporânea.
Na Fundação Arpad/Vieira a 23 e 30 de Maio de 2010, às 15.30
Na Livraria Trama, a 6 de Abril de 2010 (apresentação de Margarida Acciauiouli e Filomena Serra)
No Teatro da Trindade a 26 de Janeiro de 2011
No Museu Berardo, domingos, 3, 10, 17, 24 de Junho de 2012 às 16h
Auditório do piso -1 | Sujeito ao número de lugares disponíveis | Entrada gratuita

A obra do Pintor NIKIAS SKAPINAKIS a partir da exposição QUARTOS IMAGINÁRIOS que em Junho de 2006 inaugurou no Museu Vieira da Silva.

O filme segue de perto o trabalho de um dos mais importantes pintores da segunda metade do século XX, nomeadamente na área do retrato (são dele retratos cruciais como os de Almada, Natália Correia, Joel Serrão, Abelaira e Cochofel e o dos “Críticos” que está na Brasileira) e daquilo a que ele, em certa altura, chamou “os retratos da ausência.”

O filme conta com a colaboração do próprio artista e do ensaísta António Rodrigues.

A pintura de Nikias Skapinakis vem decorrendo da necessidade da pintura. Necessidade natural do pintor que afirmou ter «confiança na perenidade da linguagem da pintura». Uma necessidade da forma, requintada e elaboradamente feita no espaço solitário do atelier. O elogio da forma na pintura de Nikias faz prova da sua formação moderna.

Nos Quartos Imaginários, Nikias Skapinakis pintou os quartos ou ateliers de artistas como El Greco, Picasso, Louise Bourgeois, Paul Klee, Matisse, Chagall, Kavafy, Pessoa, Pascoaes, Morandi, Vieira/Arpad, Chirico, Cézanne, Picasso, Cesariny. São, segundo o artista,  a sua “interpretação da vida e obra de  pintores, poetas, escultores – que gostaria de ter conhecido…”

“Pintar o seu próprio quarto, que coisa mais rara ou mais preciosa! Mas pintar o de um outro artista, ou de um poeta, deitar-se nos seus lençóis, mergulhar no fingimento dos seus sonhos, que transmigração! A nossa voz muda com as suas palavras e os seus silêncios. A nossa realidade muda com as suas angústias e as suas esperanças.” (Michel Butor)

“Nikias olha docemente para estes seus antecessores como um romancista poderia olhar para as suas personagens, sabendo que, também ele, é personagem de uma história que o transcende.”  (Bernardo Pinto de Almeida)

“Nikias constrói o seu próprio quarto no espaço enigmático da arte e da sua história”. (Bernardo Pinto de Almeida)