ONDE VAMOS MORAR de José Maria Vieira Mendes

Onde Vamos Morar

ONDE VAMOS MORAR de José Maria Vieira Mendes
Com Andreia Bento, Cecília Henriques, Pedro Carmo, Pedro Gil, Pedro Lacerda, Sérgio Godinho e Sílvia Filipe  Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves  Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo  Assistência de encenação Luís Godinho

Estreia no Convento das Mónicas a 10 de Abril de 2008
O SÃO LUIZ NOUTROS PALCOS
No Teatro Municipal de Portimão a 2 de Maio de 2009
No Teatro Viriato (Viseu) a 8 e 9 de Maio de 2009
No Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra) a 15 de Maio 2009
No Teatro Virgínia (Torres Novas) a 16 de Maio de 2009
No TAGV(Coimbra) a  19 de Maio de 2009
No Teatro de Vila Real a 22 de Maio de 2009
No Teatro Municipal da Guarda a 29 de Maio de 2009
No Fórum Municipal Romeu Correia (Almada) a 30 e 31 de Maio de 2009
No Porto (Fitei/TNSJ) a 3 de Junho de 2009
A reposição do espectáculo em 2009 é uma co-produção São Luiz Teatro Municipal/Artistas Unidos

Na Antena 2 – 1ª transmissão a 7 de Julho de 2009 – no Espaço TEATRO SEM FIOS

O texto está publicado nos Livrinhos de Teatro, nº 24 dos Artistas Unidos.

De novo pais e de novo filhos. Américo é o pai, doente e solitário. Vítor, o seu filho, casado com Gabriela que o deixa para partir em viagem. Patrícia, a irmã de Gabriela, vive na casa da infância, vazia agora que os pais morreram. Gustavo regressou depois de vinte anos fora do país e procura uma casa onde ficar e o pai que já há muito não via. Mas encontra apenas Vânia, a sua meia-irmã, que está ainda no princípio. E por último Mário, que trabalha como estafeta para uma florista incompetente que se engana sucessivamente na morada dos clientes.

Uma nova peça de José Maria Vieira Mendes, escrita para os AU. Sete personagens deambulam pelas suas histórias e cruzam-se umas com as outras, numa teia irregular e esburacada que a todos une. Gente que entra e sai numa cidade onde muita coisa se esconde ou não se vê, onde as ruas ficam desertas à noite e por onde passa um comboio que não se sabe para onde vai. Desencontros, partidas e abandonos. Uma peça sobre a morte, sim, o escuro, claro, mas também sobre a distância, o regresso, o esquecimento e a procura de uma morada.

GUSTAVO Tenho de comprar um mapa de jeito.
Pensava que me lembrava das ruas, mas nada.
Esta cidade engana