PAULO CLARO

Paulo Claro

Terminou em 1993 a Escola do Centro Cultural de Évora tendo-se estreado em Da Manhã à Meia Noite de Georg Kaiser (encenação de Valentim Lemos), após o que, continuando no Centro Dramático de Évora, interpretou o Auto da Lusitânia de Gil Vicente (encenação de Mário Barradas), Seis Rapazes, Três Raparigas de Jorge Silva Melo, Cornos de D. Friolera de Valle-Inclán (encenação de Alvarez Osorio) e O Barbeiro de Sevilha de Beaumarchais (encenação de Luís Varela). Fez no Teatro Experimental do Porto A Paixão do Jardineiro de Jean Pierre Sarrazac (encenação de Fernando Mora Ramos). No Teatro da Malaposta integrou o elenco de Traduções de Brian Friel (enc.: Antonino Solmer). Trabalhou com Jean Jourdheuil em Germania 3 de Heiner Müller e com Rosa Coutinho Cabral em O Príncipezinho de Saint-Exupéry. Estreou-se no cinema em Unexpected (C.M.) de Vítor Moreira e participou em António, Um Rapaz de Lisboa de Jorge Silva Melo. Na televisão participou em Camilo e Filho e em O Diário de Maria. Na Glória do Ribatejo fundou o grupo de teatro Os Rapazes da Aldeia com quem encenou Desencosta-te da Parede estreado na Casa do Povo da Glória do Ribatejo a 21 de Abril de 2000. Paulo Claro morreu na madrugada de 5 de Maio de 2001 num acidente de estrada perto da Glória do Ribatejo. Ensaiava nessa altura o papel de Merik em Na Estrada de Anton Tchékhov com encenação de Jorge Silva Melo e estreia prevista para 17 de Maio n´a Capital.

Nos Artistas Unidos:
1995 ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Fundação Calouste Gulbenkian).
1996 PROMETEU-RASCUNHOS de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Festival de Almada); O FIM OU TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Culturgest).
1997 PROMETEU – RASCUNHOS de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro da Comuna); PROMETEU AGRILHOADO/ LIBERTADO de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro da Trindade); NUM PAÍS ONDE NÃO QUEREM DEFENDER OS MEUS DIREITOS, EU NÃO QUERO VIVER de Jorge Silva Melo (Festival X – Espaço Ginjal).
1998 A TRAGÉDIA DE CORIOLANO de Shakespeare, encenação de Jorge Silva Melo (Rivoli Teatro Municipal do Porto); A QUEDA DO EGOÍSTA JOHANN FATZER de Bertolt Brecht, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro Variedades); Leitura de A DECISÃO de Bertolt Brecht (Universidade de Évora).
1999 NA SELVA DAS CIDADES de Bertolt Brecht, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro da Comuna); TORQUATO TASSO de Goethe, encenação de Jorge Silva Melo (Fundação Calouste Gulbenkian).
2000 VAI VIR ALGUÉM de Jon Fosse, encenação de Solveig Nordlund (A Capital Teatro Paulo Claro); NÃO SEI de Miguel Borges (A Capital Teatro Paulo Claro); O NAVIO DOS NEGROS de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Culturgest); RUÍNAS de Sarah Kane. encenação de Jorge Silva Melo e Paulo Claro (A Capital Teatro Paulo Claro).
2001
PRIMEIRO AMOR de Samuel Beckett, um trabalho de Miguel Borges (A Capital Teatro Paulo Claro); LONGE de Rui Guilherme Lopes, encenação de Pedro Carraca (A Capital Teatro Paulo Claro).