TERRA DE NINGUÉM de Harold Pinter Tradução Francisco Luís Parreira Com Américo Silva, João Meireles, António Simão e João Pedro Mamede Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistente de cenografia Joana Sousa Luz Pedro Domingos Operação técnica Bruno Almeida Comunicação Joana Pajuelo Produção Executiva Tiago da Câmara Pereira Assistente de encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Encenação Pedro Carraca M12
No Teatro da Politécnica de 15 Setembro a 15 de Outubro de 2022
HIRST Esta noite… meu amigo… encontra-me na última volta de uma corrida… que há muito me esqueci de correr.
Harold Pinter, Terra de Ninguém
Voltamos a Harold Pinter com Terra de Ninguém. E é nesse misterioso limbo à beira do vazio que está Hirst, um intelectual alcoólico que, certa noite, traz para casa Spooner, um poeta falhado. A falibilidade da memória, a co-existência da força bruta e da sensibilidade, a incompreensão do feminino, as relações como forma de invasão territorial e de busca pelo controlo, a ilusão que pode ser, na verdade, a realidade.
É um prazer encontrarmo-nos com Pinter, com a particularidade da sua linguagem em que o mais primoroso detalhe está repleto de sentidos e absurdos possíveis, de humor, de crueza e ambivalência.