VALÈRE NOVARINA por JORGE SILVA MELO

valerinanovarina_a
valerinanovarina_a CARTA AOS ACTORES
De Valère Novarina
Tradução Ângela Leite Lopes e Jorge Silva Melo Por Jorge Silva Melo Cenário e figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Um quadro de Ivo.

No Instituto Franco-Português (integrado no Festival de Almada) a 6 e 7 de Julho de 2009
No Teatro da Politécnica a 20 e 21 de Dezembro às 19h00 (entrada livre)

Uma reflexão sobre a arte do actor e o sentido do teatro. Carta aos Actores foi escrita no decorrer dos ensaios de Atelier Voador, entre Novembro e Dezembro de 1973.

Será preciso que um dia um actor entregue o seu corpo vivo à medicina, que seja aberto, que se saiba enfim o que acontece lá dentro, quando está a actuar. Que se saiba como é feito, o outro corpo. Porque o actor actua com um corpo que não o seu. Com um corpo que funciona no outro sentido. Um corpo novo entra em jogo, no gasto da actuação. Um corpo novo? Ou uma outra economia do mesmo? Não se sabe ainda. Seria preciso abrir. Quando ele está a actuar.
Valère Novarina

PARA LOUIS DE FUNÈS
De Valère Novarina
Por Jorge Silva Melo Cenário e figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Um quadro de Ivo.

No Instituto Franco-Português (integrado no Festival de Almada) a 12 e 13 de Julho de 2009

Para Louis de Funès, escrita em 1986, prolonga a Carta Aos Actores, é um abismo torrencial, um frenesi verbal, uma explosão de cólera e de paixão.

“O actor, bailarino imóvel, mímico incompreensível, homem imaginário, guia dos animais. O actor, acrobata interior. Ele deve fazer-nos ouvir a catástrofe rítmica. O actor, aventureiro interior, desequilibrista, acrobata e trespassador perfeito.”
Valère Novarina, Para Louis de Funès