VOLTAR AOS CLÁSSICOS por Jorge Silva Melo

voltar_classicos

voltar_classicosPorque voltamos aos clássicos? Porque continuamos a ouvir a Júpiter de Mozart ou a procurar ver a Primavera de Boticcelli? Porque não nos deixam estes antigos? Foram só eles? Ou fomos nós que fomos fixando neles as nossas ansiedades, medos, esperanças? Como os usamos, aos clássicos?

Como desaparecem do nosso presente tantos clássicos? Como reaparecem outros? Como nos esquecemos destes? E como vamos tantos, ao mesmo tempo, buscar outros?

No momento em que os Artistas Unidos se preparam para apresentar no CCB a co-produção A ESTALAJADEIRA de Goldoni, o tradutor e encenador Jorge Silva Melo faz uma breve panorâmica do lugar que os clássicos foram tendo na história do teatro, no teatro português e na actualidade portuguesa.

Porque enche Goldoni as salas? Porque riem os espectadores no Cartaxo, no Porto, em Vila Real, em Leiria, em Coimbra? Porque encontram ainda os actores novas alegrias em textos que pareciam enterrados.

Um balanço de uma co-produção com o CCB e o TNSJ.

Nas vésperas da estreia de O CAMPEÃO DO MUNDO OCIDENTAL, um outro clássico (de 1907), fundador do Teatro Irlandês, de J.M. Synge. E antes de começar a abordar um triptico de Tennesees Williams que começa com DOCE PÁSSARO DA JUVENTUDE.

“Porque volto aos clássicos?”, pergunta-se o encenador e director dos Artistas Unidos. “Porque tenho actores maravilhosos.”

No CCB (Sala Luis de Freitas Branco) , 23 de Abril pelas 17.30 (entrada livre)

O CCB e os Artistas Unidos organizam uma conferência de imprensa aberta ao público com Vasco Graça Moura e Jorge Silva Melo sobre OS CLÁSSICOS na 3ª feira, dia 23 Abril, às 17h30, na Sala Luís de Freitas Branco, no CCB.