XANA

Nasceu em Lisboa em 1959.  Licenciou-se em Artes Plásticas / Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1984.  No mesmo ano integrou, juntamente com Fernando Brito, Ivo, Manuel João Vieira, Pedro Portugal e Pedro Proença, o grupo Homeostética.
A sua obra abrange áreas como a pintura, escultura, cenografia, performance e instalação entre outras.
Desde 1984 o artista reside e trabalha em Lagos.

Exposições Individuais
1985
– From Crocodile Islands, Galeria Diferença, Lisboa.
1986 – Galeria Módulo, Lisboa.
1987 – Galeria Módulo, Porto.
1988Raspar as Palavras, Loja de Desenho, Lisboa;
Ursos e Flores, do Moderno ao Neo-Neo, Galeria de Colares.
1989 – Galeria Valentim de Carvalho, Lisboa.
1990 – Galeria Valentim de Carvalho, Lisboa.
– Cooperativa Árvore, Porto.
1991Arte Opaca (Unidimensional) Atípica, Galeria A5, Santo Tirso.
1992 – Kunstlerhaus Mousonturm, Frankfurt.
1993 – Super Plástica, Galeria Valentim de Carvalho, Lisboa.
1994Pinturas Quase Planas, Galeria Évora-Arte, Évora.
1996 – Cometas? (1983 – 84), Galeria Hugo Lapa, Lisboa.
1998Elip(s) e Flop(s), Galeria André Viana, Porto.
2000 – Galeria 30 dias, Caldas da Rainha.
2005 – Arte Opaca e outros Fantasmas, exposição antológica 1988-2005, Culturgest, Lisboa;
– Arte Opaca e outros Fantasmas, exposição antológica 1988-2005, Palácio da Galeria, Tavira.
2007O Falso Diário de A.B., no Museu da Electricidade, Lisboa.

Exposições colectivas
1981
Lis’ 91 – Exposição Internacional de Desenho, Lisboa;
Salão da Primavera, Casino do Estoril.
1982O Papel Como Suporte, S. N. B. A., Lisboa;
Exposição de Arte Moderna, S. N. B. A., Lisboa;
Pequeno Formato, S. N. B. A., Lisboa.
1983 – Onze Anos Depois, E. S. B. A. L., Lisboa;
O Papel Como Suporte, S. N. B. A., Lisboa;
Homeostética, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Lisboa;
Um Labrego em Nova York, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Lisboa.
1984Esfinge Rosa, Cómicos, Lisboa;
Novos – Novos, S. N. B. A., Lisboa;
Homenagem a Almada Negreiros, Ministério da Cultura, Lisboa;
Futuro é já Hoje, Centro de Arte Moderna – F. C. G., Lisboa;
Lagos 84, Armazém Regimental, Lagos;
IV Bienal de Vila Nova De Cerveira, V. N. de Cerveira;
Dezasseis Filmes de Curtíssima Metragem em Formato Super – 8, Casa de Bocage, Setúbal.
Se em Portimão Houvesse Baleias, Galeria Quarto Crescente, Portimão.
1985Cinco Pintores Contemporâneos, Museu da Figueira da Foz.
1986 – 42ª Biennale di Venezia, Veneza;
Trienal da Índia, Nova Deli;
Bienal de Escultura de Zamora, Zamora;
Lisboa – Amsterdam, Gerrit Ritveld Academie, Amsterdão;
Educação Espartana, Circulo de Artes Plásticas de Coimbra;
Continentes, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.
1988Lisbonne Aujourd’hui, Musée de Toulon;
1989Portugal Hoy, Centro Cultural Conde Duque, Madrid;
O Olhar Dividido, Universidade Menendez Pelayo, Santander;
Kauru, Taormina, Sicília;
Rigorosamente alguidares com água, instalação com Mimi, Coimbra.
1991 Arte Com Timor, Palácio Galveias, Lisboa.
1992 – Colecção da Fundação Luso Americana, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
Muestra de Pintura Y Grabado Portugueses Contemporâneos, Museo de Huelva;
– Joaquim Bravo – Reencontros, Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1993 Tradición, Vangarda e Modernidade do Século XX Português, Auditório de Galicia, Santiago de Compostela;
Ilegítimos, Artefacto 3, Lisboa;
Objectos Complexos, I.S.C.T.E., Lisboa.
1994 Ilegítimos, The George Washigton University, Washigton e Galerie Hilde Leiss, Hamburgo;
Quando o mundo nos cai em cima, Centro Cultural de Belém, Lisboa;
WX, Blanca de Navarra – Centro Cultural de Lisboa, Madrid;
– Desenhos ContemporâneosLisboa 94, Museu Bordalo Pinheiro, Lisboa.
1995 Salon de Mont Rouge – selecção portuguesa, Mont Rouge, França.
1996Evragla, Convento de S. José, Lagoa;
II Bienal de Arte AIP, Europarque, Santa Maria da Feira.
1997Metro – A Arte que Lisboa ainda não Viu, Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa;
X – Rated, Galeria Zé dos Bois, Lisboa;
Papel de Parede, Centro Cultural de S. João da Madeira.
1998Kunst aus Portugal, Forum Wasserturm, Meerbusch / Dusseldorf.
1999Arte Portuguesa dos Anos 90 na Colecção da Fundação de Serralves, Casa da Cultura de Paredes, Paredes.
2000Colecção António Cachola – arte portuguesa anos 80-90, MEIAC, Badajoz.
2001Modos afirmativos e declinações – aspectos do desenho na década de 80, Museu de Évora e Fábrica da Cerveja, Faro

Obras públicas
1987
– Alvos, Intervenção na Fortaleza, Festival de Sagres;
1988 – Concurso de ideias para Florença, Arq.to  J. L. Carrilho da Graça
1991 – Quatro Esculturas, Cidade Universitária, Festas de Lisboa;
– Intervenção em quatro edifícios de Osnabruck, “Arte Portuguesa” Osnabruck.
1992 – Intervenção na estação do Saldanha do Metropolitano de Lisboa, Festas de Lisboa.
1993 – Amor Trabalho Sabedoria, Jornadas de Arte Contemporânea, Alfândega do Porto.
1994 – Lar Doce Lar, em Depois de Amanhã – Lisboa 94, Centro Cultural de Belém.
1995 – Concurso Público de Ideias para a Valorização das Novas Acessibilidades à Cidade de Lagos, Arq.to António Marques.
1997 – Intervenção no interior do bar “Odesex” em Odeceixe, Arq.tos  Vitor Lourenço / Mario Correia Martins;
– Mural cerâmico para Concurso Público de Ideias para o Mercado Municipal de Lagos, Arq.tos Mario Correia Martins / Vitor Lourenço;
– Monumento aos Navegadores Lacobrigenses, Av. dos dos Descobrimentos, Lagos;
Árvore de Natal, Sintra Museu de Arte Moderna – Colecção Berardo, Sintra
1998Pavimento em calçada, Cais Português no recinto da Exposição Mundial de Lisboa – EXPO’ 98;
Intervenção no interior da discoteca “Phoenix” em Lagos, Arq.tos Mario Correia Martins / Vitor Lourenço.
2000 – Conjunto escultórico e desenho de calçada em Oeiras, em conjunto arquitectónico da autoria de Arquitrave/ Arq.º João Torres Campos.
2001 – O Caminho do Paraíso, em “Apresentação”, Central Tejo, Belém, Lisboa.
2004 6=0 Homeostetica – Museu de Serralves, Porto.

Cenografias
1988
– O Lagarto do Âmbar (cenários e grafismo) de M. Estela Guedes, encenação de Alberto Lopes, Acarte – Fundação Calouste Gulbenkian.
1992 – Diving (cenário e figurinos), coreografia de Rui Horta, Soap Dance Theatre Frankfurt.
1998 – Cenografia de “Universos e Frigoríficos” de Jacinto Lucas Pires, com encenação de Manuel Wiborg.

Ilustração
1985
– Desenhos para a história Tiago AEIOU e o Circo Canguru, de Ana Ramalhete.

Colecções Públicas
Centro de Arte Moderna / Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
Fundação de Serralves, Porto.
Ministério da Cultura.
Fundação Luso Americana, Lisboa.
Caixa Geral de Depósitos, Lisboa.
Kunstlerhaus Mousonturm, Frankfurt.
Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Madeira.

Prémios
1981 – 1º Prémio de Desenho no Salão da Primavera, Casino do Estoril.

Bibliografia
Brandão
, Pedro, A Conjugação das Artes. In “Público”, pág.44, Lisboa, 1995.
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Carlos, Isabel, Paraíso Infernal. In cat. “Depois de Amanhã”, Lisboa 94 – Electa, 1994.
Gonçalves, Eurico, Vinte Novos Novos Revelados nos Anos 80. In “O Jornal”, Lisboa, 1985.
Gonçalves, Eurico, A Visão Super Plástica de Xana. In “Diário de Noticias”, 1993
Gonçalves, Rui Mário, Xana. In “100 Pintores Portugueses do Sec. XX”, Alfa, 1986.
Gonçalves, Rui Mário, Arte Portuguesa 1992, Osnabruck, 1992.
Gonçalves, Rui Mário, A Arte Portuguesa do Século XX, Temas e Debates e Circulo dos Leitores, Lisboa, 1998.
Jorge, João Miguel Fernandes, Xana. In “O Independente”, Lisboa, 1989.
Jorge, João Miguel Fernandes, Xana. In “O Independente”, Lisboa, 1993.
Marques, Lúcia, Xana. In “Arte y Parte”, 2001.
Melo, Ana Vasconcelos, Pequeno Roteiro da Colecção de Arte do Centro de Arte Moderna – José de Azeredo Perdigão, pag. 74/75, Lisboa, 1996.
Melo, Alexandre, Xana. In cat. “Kauru”, Taormina, 1992.
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Oliveira, Emídio Rosa, Os Artefactos Visuais de Xana. In Visão, 1993.
Pinharanda, João, Flores Transparentes e Ursos Sobrepostos. In Cat. “Ursos e Flores”, Galeria de Colares, 1988.
Pinharanda, João, Interdisciplinaridade. In “Jornal de Letras Artes e Ideias”, pág. 26, Lisboa, 1988.
Pinharanda, João, Xana Memórias do Verão. In “Casa e Decoração”, pág. 6, Lisboa, 1989.
Pinharanda, João, Sobredesenhos. In “Público”, Lisboa, 1994.
Pinharanda, João, Um Passeio Cheio de Jogos e Armadilhas. In cat. “Arte Urbana” – EXPO’ 98, Lisboa, 1998.
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Pomar, Alexandre, Super Xana. In “Expresso”, Lisboa, 1993.
Pomar, Alexandre, Os Lugares da Arte. In “Expresso”, Lisboa, 1993.
Porfirio, José Luís, Xana (n)a Diferença. In “Expresso”, Lisboa, 1985.
Porfirio, José Luís, Um Velho que Sabe, um Menino que Brinca. In “Expresso”, Lisboa, 1986.
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Rodrigues, António, A Partir do INFRA – mince de Duchamp. In cat.”Desenhos Contemporâneos / A Partir do INFRA – mince”, Lisboa 94 – Livros Horizonte, 1994.
Vidal, Carlos, Algumas Redundâncias. In “A Capital”, 1993.
Sousa, Rocha de, Desenhos Contemporâneos / Uma Escolha Infra Leve. In “Jornal de Letras Artes e Ideias”, 1995.
Xana, Se Algum de Nós Tiver Êxito, Alimenta os Outros, entrevista por Marcelo de Campos. In “Diário de Lisboa, suplemento Sete Ponto Sete”, pag.4-5, Lisboa, 1983.
Xana, Xana: Duas Coisas que Coubessem em Cima do Carro do Meu Pai…, entrevista por Inês Pedrosa in “Jornal de Letras Artes e Ideias”, Lisboa.
Xana, Eu Tinha um Cão Malhado… In cat. da exposição, Galeria Valentim de Carvalho, Lisboa,1989.
Xana, Não Peço o Currículo aos Compradores, entrevista por Carlos Vidal. In “A Capital”, 1993.
Xana, O Mundo já é Super Pop, entrevista por Luísa Soares de Oliveira. In “Público”, 1993
Xana, Doce Inferno. In cat. “Patricia Garrido – Pinturas”, Galeria Monumental, Lisboa, 1993.
Xana, PALOLO – Magical Mystery Tour. In cat. “António Palolo 1963 – 1995”, Centro de Arte Moderna / Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1995.
Xana, Moulinex. In cat. “Mil  quinhentas e setenta e três maneiras de matar Catarina”, Galerias Trem e Arco, Faro, 1996.

Nos Artistas Unidos:
2004ESPELHOS ROUBADOS – Galeria Teatro Taborda