A GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM de Jorge Silva Melo

A GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM

A GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM (doc.)
Depoimentos de António Charrua, Bartolomeu Cid dos Santos, David de Almeida, Eduardo Nery, Fernando Calhau, Fernando Conduto, Ferreira da Silva, Guilherme Parente, Humberto Marçal, João Paiva, Joaquim Barata, Jorge Martins, Julião Sarmento, Júlio Pomar, Manuel Baptista, Manuel Torres, Maria Beatriz, Maria Gabriel, Maria Velez, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Querubim Lapa, Rogério Ribeiro, Sérgio Pombo, Teresa Magalhães, Tereza Arriaga e Vitor Pomar; Imagem José Luís Carvalhosa, Som Armanda Carvalho, Quintino Bastos Montagem Vitor Alves Assistente de montagem Miguel Aguiar Mistura de som Miguel Martins Correcção de cor Graça Castanheira; Pesquisa Catarina Rosendo, Maria Schiappa Assistência de realização Cátia Salgueiro, Andreia Bento, Américo Silva Apoio cenográfico José Manuel Reis, Rita Lopes Alves Assistência de imagem César Casaca, Sílvia Diogo, Paulo Menezes, Produção João Matos, Manuel João Aguas Argumento e realização Jorge Silva Melo
Um filme encomendado e financiado pela Caixa Geral de Depósitos.

Estreia no DocLisboa 2008 a 25 de Outubro (Culturgest), no Cinema Londres a 29 de Outubro de 2008
No Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira) a 21 de Novembro de 2008
No Cine-Teatro de Alcobaça a 24 de Novembro de 2008
No Panorama (Cinema São Jorge) a 14 de Fevereiro de 2009
Na Cidade da Praia, Cabo Verde (Maio.doc) a 28 de Maio de 2009
Em Maputo (Mostra de Cinema dos Países da CPLP) a 20 de Junho de 2009
No Armazém das Artes (Alcobaça) a 5 de Setembro de 2009
Na Casa das Histórias de Paula Rego a 20 e 21 de Fevereiro de 2010
Na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva a 21 e 28 de Março de 2010
Na Casa da Achada a 11 de Dezembro de 2010

A GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM

Em 20 de Julho de 1956, um grupo de artistas funda a Cooperativa de Gravadores Portugueses, a Gravura que ainda funciona.

Um documentário sobre a Gravura, a cooperativa de gravadores portugueses fundada em Lisboa, em 1956, por um grupo de artistas e intelectuais. Através de quase três dezenas de depoimentos, retrata-se aqui a sua história, e as suas consequências, a sua origem nos movimentos de oposição à ditadura, numa improvisada garagem de Algés. E sobretudo, a necessidade que os artistas sentiram de aprender em conjunto, de se organizar, aprender e ensinar ao mesmo tempo. Um momento único de camaradagem, aprendizagem, intercâmbio, um momento político na História das Formas.

A GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM

“Pode dizer-se que a gravura moderna tem origem exactamente em 1956, quando se formou a Gravura. E pode falar-se de aventura.” – escreveu Fernando de Azevedo, em 1976. “Se digo aventura, é porque de facto o foi, sabido que todas as aventuras comportam riscos. Que risco não seria, então, congregar artistas e coleccionadores, os primeiros tentando o que não tinham sequer aprendido, tentando os segundos acompanhá-los sem o terem aprendido sequer. Esta mútua aprendizagem é uma das coisas bonitas que aconteceram nos últimos anos da vida artística portuguesa.”