Nasceu em Lisboa em 1972, é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas variante estudos Portugueses pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Publicou textos no jornal da AE da Faculdade de Letras Os Fazedores de Letras entre 1998 e 2001. É autor de Três Discursos sobre um Terramoto e um por Dentro; Comida – Meu Nome é Comédia mas Não Cuides que Por Isso Me Haveis de Comer; Levantar a Mesa; Casas; Inês Negra e Maria Mata-os, que têm sido levadas à cena por Bruno Bravo, Gonçalo Amorim, Jorge Silva Melo, Gonçalo Waddington, António Simão entre outros. Escreveu ainda duas peças para a companhia Primeiros Sintomas: A Montanha Também Quem; O Homem Do Pé Direito; O Homem da Picareta; Conto de Natal – Variações de Dickens e Nunca Terra em Vez de Peter Pan. Para a companhia do Chapitô escreveu: É Bom Boiar Na Banheira e para os Artistas Unidos traduziu: A Fábrica de Nada, de Judith Herzberg. Participação em 2003 na Leitura Furiosa, iniciativa organizada anualmente pela associação Cardan, em Amiens, e pela associação cultural Abril em Maio, em Lisboa. Foi galardoado em 2005 com uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, pela sua obra como dramaturgo. Em Março de 2008 os Primeiros Sintomas numa co-produção com a Culturgest produzem a peça Repartição de Miguel Castro Caldas com encenação de Bruno Bravo. Escreveu um texto para a criação de um espectáculo, com estudantes do Ensino superior e encenação de André E. Teodósio no âmbito das Comemorações do Centenário da Universidade de Lisboa na 12º edição do FATAL -Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa em 2011. A sua peça Os Assassinos, esteve em cena em Maio de 2011 numa co-produção entre o TEP/ Primeiros Sintomas com encenação de Bruno Bravo. Faz parte do corpo docente da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha no curso de Teatro.
Do autor nos Livrinhos de Teatro:
O Homem do pé Direito/ O Homem da Picareta (nº 15)
Comida/ Casas/ Repartição (nº 31)
Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices (Nº especial com os textos Javá do que Andas a Fazer / Javá das Tias / Javá dos Dentes Podres / Javá da Parteira Porteira / Javá dos Vivos)
Noutros Editores:
Queres Crescer E Depois Não Cabes Na Banheira (2002) (Âmbar)
As Sete Ilhas De Lisboa (2004) (Âmbar)
Nas Revistas Artistas Unidos:
Os que andam por aí afirmando-se (II) – e o mar é o diabo (Revista nº 14)
Porque ao mesmo tempo deve haver um medo terrível de pedir um texto original – Conversa com José Maria Vieira Mendes, Jacinto Lucas Pires e Miguel Castro Caldas (Revista nº 20)
Levantar a mesa (Revista nº 20)
Nos Artistas Unidos:
2004 – SEMINÁRIO DE ENCENAÇÃO; ENCONTRO DE TRADUÇÃO.
2005 – CONFERÊNCIA DE IMPRENSA E OUTRAS ALDRABICES de Harold Pinter, Antonio Tarantino, Arne Sierens, Antonio Onetti, Davide Enia, Duncan McLean, Enda Walsh, Finn Iunker, Irmãos Presniakov, Jon Fosse, José Maria Vieira Mendes, Jorge Silva Melo, Juan Mayorga, Letizia Russo, Marcos Barbosa, Miguel Castro Caldas, Spiro Scimone, uma canção de Boris Vian e outros ainda, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro Nacional D. Maria II); A FÁBRICA DE NADA, de Judith Herzberg, encenação de Jorge Silva Melo.
2007 – LILÁS de Jon Fosse, encenação de João Miguel Rodrigues (CCB); AMADOR de Gerardjan Rijnders (Convento das Mónicas); MECENAS, MECENAS (Fundação Calouste Gulbenkian).
2008 – BABEL de Miguel Castro Caldas e Jesper Halle, encenação Franzisca Aarflot (Citemor-Montemuro); NORUEGA-LISBOA-NORUEGA (Fundação Calouste Gulbenkian; São Luiz Teatro Municipal).